Tamanho
regozijo expresso em meu sorriso tive dias atrás, quando recebi o convite do
meu irmão Jonatan Levi, para compartilhar meus simplórios conhecimentos
adquiridos ao longo de 09 anos na lida diária com as abelhas, durante a realização
do Curso de Formação Inicial Continuada de Auxiliar Técnico em Agropecuária,
ofertado pela Escola Agrícola de Jundiaí - EAJ/UFRN, aos queridos alunos da
cidade de Serra Caiada.
(Figura
1 – Turma do Curso de Auxiliar Técnico em Agropecuária)
Serra
Caiada, interior potiguar situado entre as regiões do Agreste e Trairi,
esconde, por entre ravinas e depressões rochosas características que lhes são
peculiares. Um povo pacato e bastante acolhedor reside ali ao pé da Serra; um
clima, neste período do ano, que suaviza nossos pensamentos, revitaliza nossas
forças e, sobretudo, nos aproxima das obras Divina... A natureza, em sua
caminhada, fez parada ali, deixando boas recordações de sua estada àquele
lugar.
(Figura
2 – A Macambira adorna o caminho até a Serra)
(Figura
3 – Imagem da entrada da cidade de quem vem no sentido Tangará – Serra Caiada)
O
paredão rochoso que concede sua graça ao lugarejo, remonta a milhões de anos.
Estudos realizados evidenciam-no como o fragmento rochoso mais antigo da América Latina
e um dos mais antigos do mundo, isso, em se tratando de nomenclatura geológica.
(Figura
4 – Imagem do paredão rochoso de Serra Caiada)
Eis
um ambiente perfeito e bastante procurado para a prática de esportes radicais,
como: passeios ecológicos, alpinismo, trilhas em bikes, visita ao monte, onde
se ergue o cruzeiro, muito visitado por religiosos.
(Figura
5 – Prática do alpinismo na Serra)
(Figura
6 – Visita ao cruzeiro sobre o monte)
(Figura
7 – Passeio em bikes nas trilhas)
Informações
identitárias à parte, retornemos ao mundo das abelhas. Foram três dias, onde
abordamos de forma simplificada conhecimentos inerentes às atividades da
Apicultura e Meliponicutura.
(Figura
8 – Imagem de uma colônia de Apis alojada em uma das fendas do pare
dão)
As
aulas dividiram-se em duas etapas, em um primeiro momento as atividades ficaram
restritas apenas a sala de aula, onde trabalhamos a teoria e vimos alguns
apetrechos apícolas e caixa racionais de meliponíneos.
(Figura
9 - Exposição da teoria)
(Figura
10 - Identificando as caixas racionais de ASF)
(Figura
11 - Olhares atentos da turma)
(Figura
12 - A abelhinha Campos Verdes se fez presente)
No
terceiro dia, durante a manhã fizemos uma visita ao Assentamento Três Corações,
na propriedade do Sr. Moacir, um dos precursores da Apicultura naquela
localidade, na ocasião nos mostrou a utilização do papel na composição da cera
alveolada, salientando a economia; salientou-nos ainda que um dos grandes
entraves da atividade é a comercialização, onde o mel permanece estocado por
meses, e quando aparecem compradores trata-se de atravessadores que
desvalorizam o produto, “levando quase de graça”, - reforçou; evidenciou sua
luta para manter a associação sempre em operação; apreciamos um saboroso queijo
de coalho com mel de apis, enfim uma manhã, digna de registro.
(Figura
13 - Ladeado da aluna Sheila Kátia e do apicultor Moacir)
(Figura
14 - O apicultor Moacir mostrando um quadro de melgueira, contendo papel como moldagem)
(Figura
15 - Durante a explanação do modelo de caixa mais difundido e utilizado pelos apicultores)
Um forte abraço a todos os alunos e alunas do curso, os quais me proporcionaram
grandes momentos de aprendizado, solidariedade, companheirismo. Espero retornar
em breve a cidade de Serra Caiada.
Um
grande abraço,
São
Paulo do Potengi/RN, em 29 de julho de 2014.
João
Paulo Evangelista de Medeiros
Meliponário
Campos Verdes
Amigo João Paulo!
ResponderExcluirFico muito feliz com o seu sucesso!!Sempre acreditei no seu potencial e sei muito bem,que continuarás vencendo os desafios que aparecerem pela frente,com os pés no chão e a força dos sertanejos!
Abração!
Paulo Romero.
Meliponário Braz.
Amigo Paulo Romero,
ResponderExcluirTamanha é a minha gratidão e meu contentamento em tê-lo por aqui. Sua estada neste blog sempre nos renova as forças e nos encoraja a lutar ainda mais, não apenas pelo progresso da Meliponicultura, mas por um Sertão mais justo, por conseguinte, melhor de se viver.
Mais uma vez, muito obrigado pelo incentivo.
Um grande abraço.