segunda-feira, 30 de abril de 2012

Micro aula sobre Meliponicultura no curso – Repasse Metodológico do JAA no RN

Na semana de 16 a 20 de abril tivemos a oportunidade e a felicidade de participarmos do Repasse Metodológico do JAA no centro de treinamento do SENAR-AR/RN, localizado no parque de exposição Aristófanes Fernandes, local onde se realiza a Festado Boi em Parnamim/RN.

O JAA – Jovem Aprendiz Agricultor é um Programa que foi desenvolvido pelo SENAR-PR com o intuito de proporcionar aos jovens, sobretudo àqueles do meio rural, conhecimento e qualificação de aprendizagem profissional rural.

Maiores informações consultar: www.sistemafaep.org.br/Estatico/Jaa/index.html

O curso contou com a participação de 20 educadores do SENAR-AR/RN, das mais diferentes áreas do conhecimento (Veterinários, Zootecnistas, Agrônomos, Nutricionistas, Pedagogos, Técnicos Agrícola, enfim), sendo que os instrutores Geremias e Regiane vieram do SENAR-PR. O curso, em linhas gerais, problematizou à prática docente, melhor dizendo, foi pautado no processo metodológico que norteia o exercício de instrutor e/ou educador.

(Figura 1 - Turma de educadores do SENAR-AR/RN)

(Figura 2 - Hora do rango)


(Figura 3 - Hora do serviço)

Neste curso, além de destacar como aspecto positivo o aprendizado, a convivência, pontuo ainda, mais dois que, para mim, sem dúvida, foi motivo de grande honra. Um deles foi de ter tido a oportunidade de participar deste ao lado de dois professores aos quais fui aluno, são eles: Hildo Filho e Alexandre Lemos.

(Figura 4 - Dividindo as tarefas)

(Figura 5 - Ao lado do amigo Alexandre Lemos)

Meu primeiro contato com o SENAR-RN foi como aluno, participando dos cursos que vez por outra aconteciam aqui em São Paulo do Potengi/RN. Posteriormente procurei me informar de como proceder para fazer parte da Instituição, desta vez, não mais como aluno e sim como educador. Por intermédio do mobilizador daqui do município e também de minha noiva Déborah que articulou quando do surgimento de uma vaga para educador de apicultura, uma vez que o SENAR-RN iria implantar a cadeia produtiva da apicultura e necessitava de educadores, sendo assim, consegui mediante alguns processos seletivos ficar na vaga.

O outro, talvez o mais importante foi que, no encerramento do curso cada participante teria que ministrar uma aula de trinta minutos para os alunos da Escola Agrícola de Jundiaí vinculada a Universidade Federal do Rio Grande do Norte -UFRN e estaria livre para escolher o tema. Não pensei em outro – MELIPONICULTURA na certa.

Imaginem a emoção pela qual passei – “ministrar uma aula sobre Meliponicultura, aquilo que mais gosto de fazer e na Escola em que fui aluno”, isso me deixou extremamente tenso um pouco antes da apresentação, mas depois em que percebi o envolvimento da turma, se tivéssemos mais umas três horas talvez fosse tempo suficiente para vermos todo o planejamento.

(Figura 6 - Conteúdos abordados)

Tive que acelerar e falar resumidamente para dar tempo de vermos o mais importante.  

(Figura 7 - Durante a explanação)

(Figura 8 - Momento de tirar as dúvidas)

(Figura 9 - Mostrando as caixas para a criação)

(Figura 10 - Amanda e Elizângela ajudaram na confecção das abelhinhas e dos cartazes)

(Figura 11 - Mensagem de encerramento)

Sempre no encerramento de alguma palestra e/ou curso, seja ele de Apicultura ou Meliponicultura costumo utilizar esta mensagem reflexiva, muito embora não saiba a quem pertence sua autoria.   

(Figura 12 - Turma de educadores e alunas do Curso Técnico da EAJ/UFRN)

Com certeza, uma experiência muito valiosa!  


Um grande abraço,


São Paulo do Potengi/RN, em 30 de abril de 2012.


João Paulo Evangelista de Medeiros
Meliponário Campos Verdes
   

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Repasse Metodológico do JAA no Rio Grande do Norte


Vocês já leram um cordel? Esta simples forma de escrever, por muito tempo foi o principal meio de divulgação da cultura popular nordestina, em especial do nosso Rio Grande do Norte.

Leiam Literatura de Cordel!

Aprecie sem moderação e recordemos dos momentos inesquecíveis em que passamos juntos.

Repasse Metodológico do JAA no Rio Grande do Norte

(Figura 1 - Futuros instrutores do JAA do RN)
Sem saber o que fazer,
De rima não tenho noção
Muito menos fazer versos
Sem muita inspiração,
Olhei para o céu e disse:
Jesus me dê atenção.

Meu divino Pai eterno
Ajude-me nessa hora,
Que eu sem sair da rima
Traceje sem demora,
Uns versos bem arrumados
Daqueles de cantador de viola.

Nesse mundo desmantelado
Em que sou sobrevivente,
Vou contar uma história,
Na verdade é um repente
Em que fomos surpreendidos
Com um negócio diferente.

No curso essa semana
Não vi o tempo passar,
De uma coisa tenho certeza
Isso não posso negar,
Fiquei impressionado
Com a metodologia do JAA.

Jeremias e Regiane
Com maestria no ensinar,
Repassaram o conteúdo
De forma espetacular
E partiram deixando saudades
Lá pras terras do Paraná.

Com toda certeza eu digo
Pessoas de personalidade forte
Somos gratos a vocês,
Porém ,tivemos sorte
 De recebê-los por aqui
No Rio Grande do Norte.

Aos JAA’s do Paraná
Aqui vai um recado
Dos educadores do SENAR,
Povo unido e educado,
Estão mandando pra vocês
Um abraço bem apertado.

Ao Jeremias instrutor,
Cabra “véi” desengonçado
Desempenha com amor
O papel que lhe foi dado,
Não o chame de senhor,
Pois é jovem e invocado.

Da Regiane não escrevo nada
Tenho medo de apanhar
Jeremias nos revelou
Da sua fama por lá
General é conhecida
Pelo pessoal do SENAR.

Leiliane e Janaína
Só mostravam simpatia,
Iam para trabalhar,
Pois o ofício de todo dia
Não resistiram ao JAA
E caíram na folia.

Vou falar dos cabra “fêi”,
Desses têm pra danado,
Começando com o Tião
O baixinho todo sarado,
Conhecido em Mossoró
Como o Tião apaixonado.

Tem dois cabra “fêi” da peste
Que não são de Mossoró
Muito menos do Oeste,
Mas são lá do Seridó,
Vem Bruno e Taciano
Da terra de Caicó.

Com dois metros de altura,
Da largura dum caminhão,
Com toda sua estrutura
Faz teatro e dança de salão,
Eu tô falando agora
Do nosso amigo Xandão.

O amigo Josimar
Dançarino e brincalhão
De uma coisa vou lembrar
Daquela encenação
Você todo arrebentado
Com “péduvido” no chão.

Pense num camarada
Ô “homi” desacunhado,
Dessa vez é o Snyder
Tava sempre preocupado,
Levantava de madrugada
Na hora de ir pro roçado.

Vesti-me de pirigueti
Fiquei na incerteza,
Ô negócio ruim danado
Bateu logo uma tristeza,
O meu medo era gostar
E depois virar princesa.

Das Minas Gerais
O Mauro é representante,
No dia em que voltar lá,
Esse sujeito elegante
Preparado vai está
Pra um baile de debutante.

O povo da Capital
É uma coisa interessante,
Anda tudo ensacado
Se achando elegante,
Pois é o amigo Jonas
O principal representante.

Dois sujeitos desenrolados
Amigos e companheiros,
O Diego e o Iasson
Alegres o tempo inteiro,
No jogo de dominó
Tá aí os trambiqueiros.

Hildo filho se apresenta
Está completa a relação,
Vou ficando por aqui,
Tenho medo de valentão
Ele é lá do Apodi
Por onde passou Lampião.

Com as mulheres é diferente,
Também dou minha opinião
Elisângela e Marcela,
Suzana, Mary e Conceição,
Celina, Tereza e Amanda
Está formada a seleção.

Às mulheres com carinho
À vocês o meu respeito
Com devoção meu afeto
Perdoem meus defeitos
Presto minha homenagem
Porém, estou sem jeito. 

Que pena que acabou.
Ô curso bom danado!
Que bom que nos unimos,
Na construção do aprendizado.
Que tal a gente agora
Ser tudo contratado.

Vou me despedindo de vocês
Nas rimas deste cordel,
Desculpem as brincadeiras
A inspiração veio do céu,
Um abraço e obrigado
Assina João Paulo do mel.

Cordialmente a todos que participaram do curso do Repasse Metodológico do JAA no Rio Grande do Norte.

O nosso muito obrigado aos educadores Jeremias e Regiane que deixaram seus lares e vieram compartilhar as suas experiências que, no meu ponto de vista, não servirá apenas para serem empregadas quando da implantação do Programa, mas sim, com toda franqueza, carregaremos estes ensinamentos conosco no nosso dia a dia, pois professores que somos, educadores que somos, instrutores que somos, aplicaremos como uma pequena iniciativa capaz de contribuir para a construção de uma sociedade de fato democrática e humanizada, por conseguinte, um país melhor de se viver.

Um grande abraço,

São Paulo do Potengi/RN, em 26 de abril de 2012.


João Paulo Evangelista de Medeiro
Meliponário Campos Verdes








terça-feira, 24 de abril de 2012

meliponariocamposverdes.blogspot.com completa 1 ano


Este mês o blog do Meliponário Campos Verdes está fazendo seu primeiro aniversário e de presente registramos a marca dos 10.000 acessos, para nós uma imensa alegria, pois atingimos os objetivos propostos quando da construção deste.

(Figura 1 – Meliponário de Jandaíras)

(Figura 2 – Meliponário de Rajadas)

Como alguém se interessaria por experiências tão simples de quem ainda está iniciando e seu intento maior seria a busca pelo aprendizado? (como no nosso caso). Mas, o que observamos nas estatísticas é que pessoas das mais diferentes regiões do nosso país e até do exterior acompanham nosso trabalho, singelo é bem verdade, mas realizado com muito amor.

Então, resta-nos agradecer de coração a todos que de uma forma ou de outra se faz presente neste espaço que, mais foi construído na perspectiva de adquirirmos conhecimentos e hoje ultrapassou outras fronteiras, como os fortes laços de amizades edificados. Desta forma, o nosso muito obrigado aos seguidores, aos leitores, aos comentaristas, aos que preferem tirar suas dúvidas por e_mail, aos que divulgam nosso trabalho em seus blogs, enfim, a toda a família de meliponicultores que acreditam na possibilidade de um dia ver a meliponicultura no lugar onde merece, dentre as atividades geradora de renda; solidária; justa e, acima de tudo, ajude a preservar o nosso meio ambiente que, hoje se encontra em situação lamentável em virtude da ação predatória do bicho HOMEM.

(Figura 3 – Visita ao Meliponário Mato Grande)

(Figura 4 – Visita ao Meliponário do Litoral)


Também aos nossos amigos que ainda não tivemos a oportunidade de conhecer como o Paulo Romero, Isaac Soares, Kalhil Pereira e tantos outros. 

(Figura 5 – Palestra sobre a importância da preservação dos Meliponíneos)


Na parte profissional também ajudou, pois como não tinha experiência no sentido de ainda não ter prestado serviço a nenhuma instituição nesta área, o blog era único meio de comprovação do meu trabalho junto às abelhas. Hoje atuo no SENAR-RN não na área de Meliponicultura e sim de Apicultura, mas que já é um grande começo e porta de entrada para outras oportunidades.

(Figura 6 – Primeira colônia da dupla de meliponicultores)

Ficamos felizes também que novos meliponicultores tenham ingressado nesta atividade por meio do incentivo prestado por nós, como no caso dos amigos Éverson e Júnior do Meliponário Baixa Verde. 


Um grande abraço,

São Paulo do Potengi/RN, em 24 de abril de 2012.


João Paulo Evangelista de Medeiros
Meliponário Campos Verdes


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Será que até as Jandaíras se equivocaram com as previsões de chuva?

(Figura 1 – Período da seca no Sertão)

(Figura 2 – Floração da Aroeira em plena seca, as abelhas adoram!)

Quando a chuva chega aqui no sertão nordestino anuncia o tempo das bonanças para o homem do campo, mas o maior espetáculo fica por conta da natureza. Com o início da temporada de chuvas, melhor dizendo, do inverno a Caatinga, denominada de floresta branca, sendo assim chamada em virtude de sua tonalidade acinzentada, o que nos faz acreditar na impossibilidade de que algum ser possa habitar um lugar tão inóspito, se renova e se reveste de esperança e de vida.

(Figura 3 – Serra de Barcelona/RN)

Em poucos dias após as primeiras chuvas já é possível perceber a Caatinga em seu novo traje.

Uma situação bastante comum, que foi batizada pelo saudoso Monsenhor Huberto Bruening – ‘grande mestre destas abelhas’ por “Forró-bodó das Jandaíras”. Trata-se de uma aglomeração, geralmente localizada no beiral do meliponário, que denuncia o período da enxameação.

(Figura 4 - Forró-bodó das Jandaíras no mês de janeiro)

Antes de descrever o meu pensamento acerca deste processo, já vou me desculpando dos caros leitores se estiver cometendo algum equívoco nesta linha de raciocínio. Perdoem minha ignorância, é apenas um ponto de vista sem nenhum embasamento teórico, enfim.

A enxameação é o processo pelo qual a colônia é desagregada, parte desta irá formar outro ninho em algum lugar, isso ocorre tanto nas Apis quanto nos Meliponíneos, só que de forma diferenciada. Podemos compreender melhor este processo em: (Nogueira-Neto. Vida e criação de abelhas indígenas sem ferrão. Capítulo 7 – Algumas capacidades e atividades básicas / Tópico: A enxameação).

Temos, de fato, percebido o processo de enxameação nas Jandaíras em anos de ocorrência de boa precipitação pluviométrica, ou seja, em um ano em que as chuvas atinjam, pelo menos, a média anual que, aqui em nossa região é de 500 a 600 milímetros. Por exemplo, no ano de 2010 em que registramos uma das maiores secas dos últimos tempos, as abelhas Jandaíras não enxamearam, pelo menos aqui. Isso nos leva a crer, de acordo com a sabedoria popular (meliponicultores “antigos”) que, a natureza é sábia e as Jandaíras também. Acredito que em um ano de seca intensa as Jandaíras não enxameariam por não terem recursos alimentícios disponíveis em quantidade suficiente para a sua sobrevivência, exceto sob condições de alimentação artificial em que as abelhas crescem consideravelmente, porém, estamos tratando de condições naturais, muito embora, a filha (o ninho recém formado) mantenha relação direta com a mãe durante alguns dias, até meses, valendo-se de pólen, mel e própolis (resinas).

Só que as nossas “garotas”, ao cair às primeiras chuvas no mês de janeiro vieram rapidamente algumas floradas, elas trabalhavam intensivamente e enxamearam.

(Figura 5 – Registro da primeira chuva do ano)

O prenúncio de um ano bom de inverno.

(Figura 6 – Os pássaros vão se aninhando)

(Figura 7 – O Camaleão já fez postura)

(Figura 8 – O Mico contente)

Primeiras floradas.

(Figura 9 – Mancambira)

(Figura 10 – Velame)

(Figura 11 – Lã de seda)

(Figura 12 – Catingueira)

Não há nada de equívoco por parte das Jandaíras, o homem é que comete esse tipo de engano com conclusões precipitadas acerca das obras do criador. Desde o início do ano que escutamos na mídia que este ano o agricultor não teria razão para preocupações, pois as safras do milho e do feijão estariam asseguradas. Só que a realidade não é bem essa, já são 139 dos 167 municípios do Estado em situação de emergência por causa dos agravantes da seca (tema de nossa próxima postagem).

Já registramos perca em torno de 60% em nosso apiário, acreditamos ser a temperatura elevada.

(Figura 13 – Apiário Ferreira sofre com o abandono das colmeias)

Estamos conseguindo manter as abelhas nativas com muito esforço e alimentação artificial.

(Figura 14 – Alimentação artificial das Jandaíras)


Um grande abraço,

São Paulo do Potengi/RN, em 14 de abril de 2012.


João Paulo Evangelista de Medeiros
Meliponário Campos Verdes

                          

Câmaras de aprisionamento em abelha Mosquito-verdadeiro (Plebeia sp)

Outro dia me dirigi à cidade de Tangará/RN para uma visita ao amigo Alexandre Lemos, apicultor e futuro meliponicultor (rs rs rs). A título de informação, o meu primeiro curso de apicultura como ouvinte foi proferido pelo grande Xandão ou Abelhão como é carinhosamente chamado pelo pessoal do SENAR-AR/RN. Hoje sinto-me honrado em ocupar uma cadeira ao lado do amigo como educador do SENAR e imensamente agradecido, pois a minha primeira palestra sobre Meliponíneos foi justamente em uma brechinha que me concedera durante a realização de seu curso.

Reunimo-nos em sua residência para a elaboração das cartilhas solicitadas pelo SENAR, são estas: Produção e Processamento de Mel e, também, Produção Processamento da Cera Apícola (ambas já concluídas). Após o término da primeira etapa, ele me convidou para inspecionarmos duas colônias de abelhas nativas que as mantinha penduradas sob o beiral da casa, uma delas é uma Rajada (M. Asilvai) e a outra trata-se de um Mosquito-verdadeiro como é conhecida em nossa região.

Para a nossa surpresa, ao abrirmos a caixa do Mosquito encontramos duas células ou câmaras de aprisionamento, situação pela qual nunca havia presenciado.

(Figura 1 – Área de cria)

(Figura 2 – Câmaras de aprisionamento)

(Figura 3 – Células com presença de operárias e rainha)

(Figura 4 – As duas células continham rainha)

Para o nosso melhor entendimento acerca deste processo será exposto um fragmento do texto DETERMINAÇÃO DE CASTA E SEXO.

Disponível em: http://www.ufv.br/Dbg/bee/determcastaesexo.htm, acesso em: 01 de março de 2012.

Em Meliponinae, de um modo geral, rainhas virgens podem ser encontradas nas colmeias durante todo o ano. Existem épocas, entretanto, em que são produzidas em maior número. Diversas espécies de Trigonini aprisionam rainhas virgens em uma construção de cera conhecida como célula de aprisionamento de rainha, (Moure, Nogueira-Neto & Kerr, 1958; apud Nogueira-Neto, 1970), nessa célula as rainhas são mantidas por períodos variados de tempo. Em algumas espécies de Trigona, as rainhas armazenam durante seu desenvolvimento grande quantidade de reservas orgânicas e permanecem na realeira algum tempo após o término de seu desenvolvimento. Em Melipona as rainhas virgens podem ser mantidas na colônia por algum tempo, algumas vezes dentro de potes de alimentos vazios. Tanto em Trigonini como em Meliponini alguma dessas rainhas virgens pode substituir a rainha da colmeia, em caso de morte desta, ou enxamear junto com parte das operárias para fundar novo ninho, as demais são mortas ou expulsas da colmeia pelas operárias.

Imagens da abelha Rajada do amigo.

(Figura 5 – Abelha Rajada)

(Figura 6 – Vista da parte do ninho e dos potes de alimento)


Um grande abraço,


São Paulo do Potengi/RN, em 01 de março de 2012.



João Paulo Evangelista de Medeiros
Meliponário Campos Verdes